Para quem já chegou ao limite de cota do Gmail, aí vai uma novidade: o Google anunciou hoje que aumentou a velocidade do contador de espaço. Isso quer dizer que a cada dia os usuários ganharão ainda mais espaço do que antes (os contadores estão bem próximos de chegar a 3GB). Além disso, usuários do Google Apps também seguirão a contagem do Gmail.

Há alguns dias, o Google também anunciou que os usuários do Google Apps Premium (50 dólares por ano) ganham incríveis 25 GB por conta, além de uma função que salva e-mails apagados em qualquer conta nos últimos 90 dias. Os assinantes da versão Premium também ganham os serviços de segurança da Postini, uma empresa recém comprada pelo Google. Os serviços incluem opções de aprimoramento do filtro anti-spam além de novas opções que tornam mais flexíveis o gerenciamento de acordo com as normas da empresa (como assinatura padrão e tipos de arquivos anexados).

O que você faria se tivesse 4,6 bilhões de dólares livres, se tornasse uma empresa de comunicação e quisesse investir para ampliar seus negócios? Compraria um espectro, é claro!

Na verdade, o Google anunciou em Julho que entraria em um leilão para a aquisição do espectro de uma freqüência de 700 MHz nos EUA e estaria disposto a pagar até 4,6 bilhões de dólares. Falando em linguagem clara, a empresa terá permissão de uso de uma freqüência de rádio para a transmissão de dados (sem fio).

As exigências feitas para o governo visam garantir o uso de plataforma aberta de forma que os usuários possam utilizar e fazer download do que desejarem. Aparentemente, o Google deseja prover acesso a banda larga nessa freqüência, mas os objetivos não estão tão claros.

Esse leilão garante a utilização dessa freqüência para a transferência de dados, mas sabemos que no mundo digital, podemos converter o que quiser em dados: som, vídeo, texto… Isso garante uma gama de possibilidades para o Google, que não deve ter entrado na disputa sem um plano concreto de negócio. Mas eu posso citar algumas opiniões pessoais:

• Internet gratuita: o Google poderia oferecer internet gratuita (como já faz em algumas cidades dos EUA). Esse serviço requer que os usuários se cadastrem (gratuitamente) para uma conta Google para utilizar o serviço, o que garantiria mais usuários para sua rede.
• Economia de rede: o uso de uma nova banda própria diminuiria os gastos com tráfego de rede da empresa no caso de saídas externas para serviços locais, o que garantiria economia. A busca do Google é um dos sites mais acessados na Web e os gastos de rede não devem ser muito pequenos o que justificaria os 4,6 bilhões como um investimento, não um gasto.
• Novos serviços: o Google sempre foi inovador nos seus serviços. Uma rede sem fio pode garantir serviços como pagamento de comprar por essa rede ou mesmo uma rede para expandir o programa de publicidade do Google em diversas mídias.
• Uma rede de telefonia celular: o Google é uma empresa de mídia. Ela se baseia em buscas, e-mail, vídeo (YouTube) e notícias. Talvez fosse a hora de expandir para uma rede de telefonia celular. Essa idéia é justificada pelos rumores da criação do “Google Phone“, a resposta do Google para o iPhone da Apple.

O leilão de espectros não é uma coisa de outro mundo. Aqui no Brasil isso também acontece, mas por ser algo muito caro, apenas grandes empresas com real interesse podem fazê-lo. O último aconteceu na semana passada e envolveu as operadores de telefonia celular que querem aumentar sua rede em todo o país.

Mais uma vez, só nos resta aguardar pela novidade que o todo poderoso Google guarda para os usuário e a esperança de que isso também apareça aqui na terra Tupiniquim.

Há alguns dias atrás era apenas mais um rumor, mas agora está confirmado: o Google anunciou a compra da rede de anúncios DoubleClick.

Para quem não conhece, a DoubleClick é uma empresa bem antiga que gerencia os anúncios e anunciantes de diversos portais mundo a fora. A aquisição é importante para garantir o crescimento do produto de anúncios do Google. A compra pode ser uma resposta à entrada no mercado do Yahoo! e da Microsoft (através do MSN).

Claro, os clientes só têm a ganhar, já que a aquisição aumenta bastante a rede dos programas de publicidade do Google.

A DoubleClick foi vendida por 3,1 bilhões de dólares (contra os 1,65 bilhões do YouTube).

 Agora é oficial: depois de liberar o orkut para cadastro sem a necessidade de convites, o Google também liberou o Gmail. Na prática , os usuários de mais de 40 idiomas podem realizar o cadastro no serviço de e-mail sem a necessidade de um convite.

Os usuários americanos na verdade já tinham uma opção similar a essa há algum tempo. O cadastro era efetuado via celular onde você recebia por SMS um código para liberar o cadastro. Isso não é mais necessário.

Muitas pessoas americanas devem estar com um pouco de remorso por ter comprado um convite por até 250 dólares no eBay, prática muito comum no início do serviço. Já no Brasil, esses artifícios não foram tão necessários, já que o próprio Google deu um convite do Gmail para todos os usuários que tinham orkut.

Se você ainda não tem um Gmail porque acha que seu webmail já é o suficiente, assista ao vídeo do Google (em 4 atos) explicando de uma forma divertida as vantagens do Gmail: http://www.youtube.com/watch?v=uBbmiQhuAhU

É bom ver que o Gmail tenha ido para a etapa de beta público. Isso é sinal de que o projeto já está bem avançado e pronto para chegar próximo à versão final. Tomara que ainda tenhamos um serviço de qualidade e gratuito.

 O Google corrigiu 3 falhas nos seus produtos nas últimas semanas.

A primeira falha permitia que sites de terceiros tivessem acesso a toda a lista de contatos do Gmail do usuários. O problema acontecia quando você já tinha acessado o seu Gmail e tenha mudado de endereço sem encerrar sua sessão ou fechar o navegador. O problema estava relacionado com o recurso de outros produtos Google acessarem a lista de contatos do Gmail (como o Docs & Spreadsheets). Alguns usuários reportaram que tiveram todos os seus e-mails apagados devido a essa falha. Embora tenha sido poucos casos, eles disseram que o Google entrou em contato para restaurar a partir de backups criados.

A segunda falha está relacionada com o Blogger que criou o Blogger Custom Domain que permite que o usuário crie um blog hospedado nos servidores do Google, desde que já tenha pago pelo domínio (ou seja, isento de hospedagem). A falha permitiu que usuários criassem páginas mesmo sem serem os donos do domínio.

O terceiro bug permitia que sites maliciosos tivessem acesso aos cookies criados pelos sites do Google e outras informações como o assunto dos e-mails do GMail (somente o assunto, sem o conteúdo completo), o histórico de busca, documentos e planilhas.

Os produtos do Google indiscutivelmente têm crescido bastante nos últimos tempos e a manutenção deve estar se tornando cada vez mais difícil, independente da organização do projeto. Felizmente, eles têm pessoal capacitado que corrigiram as falhas praticamente no dia seguinte de terem sido reportadas.

Três vivas para o Google? Ou devo dar mais?

Não é só por ser a mais popular (e melhor) ferramenta de busca não. É um exemplo de empresa. Quem me conhece sabe que meu sonho é trabalhar lá (estou traçando meu caminho), mas poucos imaginam porque.

Pra mim, o Google tem um princípio, uma meta. E essa meta não é “agressiva”, nem comercial. Embora o Google não deixe de ser uma empresa, há um ideal por trás de tudo: organizar toda a informação do mundo.

O Google é um exemplo de globalização corporativa: eles têm centenas de escritórios espalhados pelo mundo. Cada escritório tem o seu toque Google (não estou falando só de lava lamps. Veja o exemplo do Google Brasil).

A empresa também soube investir no Brasil. Já anunciaram o Google Acadêmico, e o Google Desktop 4, em português (sem falar no Google Talk e mesmo o Picasa).

Os ‘googlers’ também participam dos eventos da matriz, na Califórnia, junto com os outros funcionários.

Daí, as pessoas me perguntam, por que você ama tanto o Google?
A resposta é simples: respeito e princípios.

Não acredita? Acha que estou mentindo? Faça uma busca Google por mim e descubra.

O Gmail, serviço de e-mail do Google, sem dúvida nenhuma revolucionou a forma que os serviços Web são apresentados hoje em dia.

A técnica utilizada, o AJAX, é a grande responsável disso. Unindo a flexibilidade dos navegadores Web com técnicas de cliente-servidor, é possível prover uma interface semelhante com a interface dos sistemas convencionais.

Sempre fui maravilhado com o Gmail em questão de desenvolvimento. Como ele foi projetado? Qual a linguagem o Google usa? Como será a técnica de desenvolvimento modular que eles usam?
Felizmente, o Google acaba de responder algumas dessas perguntas.

O Google acaba de lançar o Google Web Toolkit, um Framework para desenvolvimento em AJAX utilizando Java. O Framework é compatível com com vários navegadores e já vem com vários componentes já vistos em serviços do Google. Ele é compatível com aplicações em Java e, segundo o Google, você pouparia 90% do tempo com teste para multi-plataforma, “por experiência própria”.

O site do Framework contém vários exemplos (para download gratuito) e ele já até tem um Blog para acompanhar o desenvolvimento.

E, como não podia deixar de ser, o download do Framework também é gratuito e beta. Mais um sinal que o Google, mesmo distribuindo a chave do sucesso dos seus produtos ainda tem o quesito originalidade.

Espero que eles lancem um Framework para PHP também.

Mais uma vez, parabéns ao Google.