Engraçado, mas parece que nem a pior teoria da conspiração parece afetar o Google porque a empresa aparenta fazer tudo sempre para o bem da comunidade. Na última semana, o Google lançou o Google Chrome, navegador que estava há algum tempo em desenvolvimento e veio para iniciar a terceira fase da briga dos navegadores, dando um banho em quem achava que o Google apostaria eternamente no sucesso do Firefox.
No mesmo dia do lançamento do Chrome, foi lançado ainda uma nova versão do Picasa, tanto para web quanto para desktop, que possui reconhecimento facial. Talvez esse lançamento tenha sido um pouco ofuscado pelo Chrome, mas é tão interessante quanto uma vez que o computador consegue diferenciar cada pessoa em uma foto.
No entanto, neste mês que o Google completa sua primeira década de vida, a mais nova “gracinha” é o que está sendo chamado de Google Navy, um datacenter do Google com que ficará sobre navios. Em resumo, um datacenter é um grande parque de servidores responsáveis por armazenar e processar as informações. No caso do Google, esses datacenters são enormes terrenos que consomem muita energia e geram muito calor.
Um datacenter em um navio permite que a energia elétrica seja gerada pela força da água. Além disso, o resfriamento também é a base d’água, que nesse caso, é um recurso em abundância. Para poluir menos, isso faz muito sentido, principalmente falando do Google que não tem apenas um mega-datacenter no mundo, mas centenas deles.
A patente deste projeto do Google pode ser lida na íntegra neste endereço.
Fora a quantidade de informação que o Google possui sobre cada um de nós e a possibilidade de cruzá-las para obter novidades a cada minuto, sempre parece que esses avanços tecnológicos, tidos como impossíveis vêm para o bem. Aliás, para uma empresa cuja missão é “organizar toda a informação do mundo”, nada parece ser impossível. Go, go, Google!