Foi anunciado há alguns dias a parceria do Google com a AOL. Porém, vários rumores andaram saindo e, como sempre, o Google deixou as coisas bem claras do que não vai acontecer:

• Resultados de busca coligados: o Google não vai unir informações com a AOL, assim como nunca o fez com nenhum parceiro. Se ele aparecer no topo da busca, é porque o ranking de pesquisa aumentou.
• Indexar mais conteúdo da AOL: como o objetivo da empresa é organizar todas as informações do mundo, “todas as informações do mundo” inclui a AOL. Eles trabalharão em conjunto com os webmasters da AOL, assim como eles trabalham junto com os webmaster de todo o mundo, para ajudar a entender como o robô do Google funciona (não, eles não vão olhar o conteúdo da AOL inadvertidamente).
• AOL vai receber crédito para anunciar no programa de propagandas do Google: não. Não vai. Isso afetaria todo o sistema de publicidade e o Google não oferece tratamento preferencial a nenhum de seus parceiros.
• A AOL sempre aparecerá no topo do serviço “onebox” (que provê algumas informações separadas nas busca, como mapas, CDs, etc): a AOL e seus produtos sempre fizeram parte do onebox, assim como outros parceiros, e continuará sendo.
• Banners serão veiculados na página inicial do Google e na página de resultados de busca: “não existirão banners loucos, piscando, gráficos chamativos voadores e pop-ups em nenhum site do Google. Nunca“. (Google, 2005).

Os serviços do Google sempre presaram o lado dos usuários, visto que eles são os maiores responsáveis pelo sucesso do Google. A empresa mostra ter completamente a noção disso, não deixando ser influenciada por nenhuma parceria (quem se lembra quando a Amazon fez parceria com o Google?) Vamos esperar a parceria e os novos produtos que o Google vão lançar.

Há alguns dias foi descoberta (mais) uma vulnerabilidade do Internet Explorer (IE) que permite que um hacker (ou “um site mal intencionado”, como diz a Microsoft) pudesse acessar ou escrever arquivos na máquina local do usuário. Até aí, nada de novidades.
Porém, essa falha atingia especificamente o Google Desktop Search, software do Google que faz buscas no computador local.
A falha que ainda não foi corrigida pela Microsoft está na forma como o IE faz a chamada aso arquivos CSS com caracteres especiais e mal-formatados (inválidos).

A questão é que, em menos de 5 dias, o Google conseguiu corrigir a falha, enquanto a Microsoft diz que “ainda está trabalhando para corrigir a falha”.
Conforme reportagem disponível nesse endereço, a Microsoft até agradeceu ao Google pela correção e pelo ótimo trabalho.

Isso só comprova que um código bem formado pode ser corrigido em pouquíssimo tempo e que é preciso ter cuidado no momento de integrar os produtos para que seja permitido que os programadores possam entender o que foi feito na hora da correção.