No início da internet comercial, por volta de 1994, praticamente o único navegador disponível no mercado era o Mosaic. Nesse período a Netscape veio com seu browser que se tornou um sucesso, mesmo sendo pago. Tentando entrar no mercado, a Microsoft tentou por várias versões embutir o seu Internet Explorer no seu sistema operacional de sucesso. Entre as versões 3 e 4, a Microsoft conseguiu uma fatia considerada dos usuário da rede. Está travada uma batalha entre os navegadores de internet.
Nas versões 5 e 6 do Internet Explorer a Microsoft obteve diversos marcos importantes: conseguiu quase unanimidade de uso dos navegadores em todo o mundo, destruiu seu maior concorrente (Netscape), manteve outros concorrentes praticamente transparentes para o mercado (Opera), conseguiu levar processos por monopólio vindo da União Européia e deixou diversos desenvolvedores furiosos por não seguir o padrão HTML da W3C a risca nos seus produtos.
Seguindo a moda do momento, e por não ter nada a perder após a derrota da gigante Microsoft, a Netscape resolveu abrir o código fonte do interpretador do seu navegador, dando origem ao projeto Gecko, que seria então gerenciada pela fundação Mozilla. Pouco tempo depois, a fundação lança seu próprio navegador (Mozilla) que toma o lugar do derrotado Netscape. Com pouca repercussão, a fundação resolveu criar uma versão mais simples, porém poderosa e mais comercial, porém gratuita. Nasce o Firefox.
O navegador foi aprovado por muitos usuários, mesmo tendo pouco uso se comparado ao percentual do IE. Um dos apoiadores do projeto era o Google, o site de busca mais famoso do mundo. O Opera, outro navegador que sempre esteve “oculto” dos grandes gráficos, também começa a ganhar uma grande comunidade de usuários, principalmente por ser ser o pioneiro no ramo de dispositivos móveis e vídeo-games.
Em 2008 a guerra parece ter ganhado um novo marco. A Apple lançou a versão do seu navegador Safari para Windows. O navegador era também quase unanimidade na plataforma Mac, principalmente depois que a Microsoft descontinou o desenvolvimento do Internet Explorer para MacOS. O interpretador do Safari, o Webkit, já estava sendo utilizado em navegadores de outras plataformas, como o Konqueror no Linux e o próprio Safari no iPhone.
Porém, o impacto maior de 2008 foi o lançamento “repentino” do Chrome, navegador do Google. A empresa foi criticada por ter criado mais um navegador para entrar na briga e isso poder afetar o Firefox, projeto que ainda apóia. O navegador em menos de um mês ganhou mais usuários que o Opera conseguiu em toda sua vida. O Chrome é simples, leve e rápido.
A chegada do Chrome trouxe para a guerra dos navegadores o motivo que deveria ter gerado a briga inteira desde o início: velocidade. Os desenvolvedores têm investido em melhorar o interpretador de JavaScript para aumentar principalmente a velocidade dos sites em AJAX. Além disso a velocidade do carregamento, o uso de memória das abas e o cumprimento dos padrões da W3C tem sido aprimorado cada vez mais nas novas versões.
Todos vão ganhar com essa nova batalha. A previsão é que teremos navegadores mais leves, rápidos e que possamos escolher definitivamente o que mais agrada sem afetar a funcionalidade básica que é navegar na internet. Os desenvolvedores também agradecem por poder “abusar” mais dos recursos de memória e criar sites dinâmicos que serão sempre compatíveis independente da plataforma e do navegador utilizado.
Todos vamos ganhar com esta nova batalha, disse tudo…
1. O Internet Explorer, versão 8, foi/é a pior coisa criaada pela Microsoft, a par do Windows Vista de tão má memória.
2. O OPERA, na sua singela beleza e funcionalidades, deveria ser eleito como o um dos melhores browssers do mundo.
3. O fantástico SAFARI merece o podium, tal a versatilidade das suas funções, rapidez e beleza estética.
4. O Firefox… quer ser tão bom que exagera nos extras, desnecessários.
5. O Chrome pode ser muito rápido… mas á tão pobrezinho!!!
EU VOTO:
1º.: SAFARI e OPERA
3º.: Firefox
4º.: Chrome
5º.: Internet Explorer 8 – porque está SEMPRE a informar que teve um problema e vai desligar (embora não desligue). E resposta da Microsoft: “Tem que falar com o fabricante do computador”. E o fabricante do computador:”Tem que falar com a Microsoft.
Então e para ambos, BADAMERDA em bom português!!!
Bom se vcs quer ver algo realmente engraçado sobre esta guerra vejam esta tira:
http://blogdonetmind.com/humor/a-guerra-dos-navegadores/