Se já deve ter lido nos seus livros de história sobre a China, sua ditadura e de que toda a mídia lá é proibida de falar sobre direitos humanos e outros assuntos relacionados a história do Tibet. Como contamos aqui no site, ainda em 2006, o Google viu que seu site só não era líder na China e resolver entrar no mercado de lá de forma diferenciada, obedecendo os filtros de conteúdo do país, adaptando seu nome e fazendo tudo para agir conforme as regras do país ordenavam.
Porém as coisas mudaram hoje. Oficialmente, o Google informou que contas do Gmail de ativistas de direitos humanos foram invadidas. Além disso, a empresa ficou furiosa ao constatar que parte da propriedade intelectual da empresa e de outras 30 empresas também foram roubadas.
O Google agora decidiu que não mais fará os filtros nos resultados da busca e, se o governo decidir de fato bloquear o acesso ao site, ameaça ainda fechar o serviço no país. O Governo americanos tem acompanhado tudo de perto e os próprios usuários já sentem a partida do serviço.
A equipe do Gmail, horas depois do anúncio de invasão, informou que por padrão o acesso ao Gmail será via HTTPS, ou seja, sempre criptografada. A criptografia está disponível há algum tempo no Gmail, mas por padrão, era utilizada só no login. O usuário precisava configurar essa opção explicitamente nas configurações o que poderia tornar o Gmail inacessível ou mais lento.
Essa é talvez a primeira vez que uma empresa bate de frente contra a ditadura chinesa. Se a atitude do Google e outras empresas como a Adobe e o Yahoo, que apoiam a decisão, valer para que a situação de liberdade for válida, é como assistirmos um marco importante da história ser mudada em frente aos nossos olhos.
Eu tmb acho !!!!